(*)
Lembro-me do tempo de faculdade quando um
amigo, na ocasião, militante de um importante partido político, dizia:"Se
partido fosse bom, meu caro, não seria partido, mas inteiro". Com essas breves
palavras ele conseguia resumir, há 20 anos, o que hoje parece ter chegado ao
fundo do poço. Ou seja, o objetivo dos partidos já não serve mais ao conjunto da
sociedade. Eles tem donos e serve aos amigos do dono.
São todos farinha do mesmo saco, não há
exceções, e precisam de uma faxina, de cabo a rabo. Isso por que são eles os
responsáveis por quem entra e por que permanece na política, é pela porta da
frente deles que os políticos nascem, fracassam, ou prosperam. Os que tem
vocação, são idealistas e honestos, mas também os que tem dinheiro e motivações
escusas, por vezes questionáveis. A democracia permite a qualquer um, o que não
deveria ser para “qualquer um”...
Portanto, são eles que definem o futuro
do País e não podem ser fisiológicos, nem tampouco trampolim para oportunistas
chegarem ao poder. Devem ter identidade, ideologia e precisam ter consciência
das suas responsabilidades. Precisam estar perto do povo sempre, e não apenas às
vésperas das eleições de 2 em 2 anos. Precisam urgentemente passar por uma
reforma.
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