quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A que prestam os partidos políticos?

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Lembro-me do tempo de faculdade quando um amigo, na ocasião, militante de um importante partido político, dizia:"Se partido fosse bom, meu caro, não seria partido, mas inteiro". Com essas breves palavras ele conseguia resumir, há 20 anos, o que hoje parece ter chegado ao fundo do poço. Ou seja, o objetivo dos partidos já não serve mais ao conjunto da sociedade. Eles tem donos e serve aos amigos do dono.

São todos farinha do mesmo saco, não há exceções, e precisam de uma faxina, de cabo a rabo. Isso por que são eles os responsáveis por quem entra e por que permanece na política, é pela porta da frente deles que os políticos nascem, fracassam, ou prosperam. Os que tem vocação, são idealistas e honestos, mas também os que tem dinheiro e motivações escusas, por vezes questionáveis. A democracia permite a qualquer um, o que não deveria ser para “qualquer um”...

Portanto, são eles que definem o futuro do País e não podem ser fisiológicos, nem tampouco trampolim para oportunistas chegarem ao poder. Devem ter identidade, ideologia e precisam ter consciência das suas responsabilidades. Precisam estar perto do povo sempre, e não apenas às vésperas das eleições de 2 em 2 anos. Precisam urgentemente passar por uma reforma.

José Aparecido Ribeiro (*) (Foto divulgação)
Diretor da ABIMEMG
Consultor em Mobilidade e Assuntos Urbanos
Presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana - ACMinas

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